Na agricultura moderna, produzir alimentos já não é o bastante, precisamos de produção de alimentos saudáveis. Muito se fala das mudanças no perfil do consumidor, que, dia a dia, se torna mais atento à sua saúde e à qualidade do que consome, especialmente do que ingere. O interessante é observar como esta tomada de consciência vem gerando um movimento positivo para o agronegócio.
Por muito tempo, os agroquímicos foram os grandes aliados do agricultor para produzir alimentos próprios para o consumo em escala. Com o tempo, transformações na sociedade – de inovações logísticas a ampliação do acesso a energia elétrica – levaram a um cenário bem diferente do que vivíamos no século XX. Tais mudanças viabilizaram e serviram para impulsionar o consumo consciente.
Assim, um novo cenário começou a se desenhar para todos os setores da economia, de modo que a produção de alimentos saudáveis é apenas um dos tijolos dessa construção super consistente que é a economia verde. Para assumir sua parte nesse movimento, o agronegócio tem grandes aliados nos bioinsumos.
Bioinsumos e produção de alimentos saudáveis
Os insumos biológicos (ou bioinsumos) são produzidos a partir de organismos vivos, como fungos e bactérias, por exemplo. Quando aplicados ao manejo da lavoura, eles conseguem melhorar a qualidade e a produtividade de forma mais sustentável e natural. É por isso que são reconhecidos como aliados estratégicos na produção de alimentos saudáveis.
De fato, nesse sentido, eles trazem uma contribuição global, com cada benefício isolado se conectando com os demais a fim de formar uma corrente de proteção em torno da saúde do alimento. Para tanto, biofertilizantes e bioestimulantes seguem um modo de ação que se concentra em potencializar as relações entre os microorganismos que os compõem e as plantas. É assim que conseguem abastecê-las com nutrientes e compostos benéficos de acordo com as demandas que elas apresentam. Com a necessidade nutricional assegurada, a planta está pronta para garantir a qualidade de seus frutos.
Seguindo a mesma dinâmica, os bioestimulantes impulsionam o crescimento e desenvolvimento dos vegetais que, metabolicamente ajustados (e bem nutridos) são capazes de sustentar uma maior produção de alimentos saudáveis.
Nutridas e ágeis em seu metabolismo, elas se tornam mais resistentes a pragas e doenças, garantindo a integridade dos alimentos que produzem. Se, ainda assim, um suporte de proteção for necessário, os biopesticidas ajudam a combater os patógenos.
Nesta equação, enquanto os bioinsumos se somam, os agroquímicos são subtraídos. Na agricultura moderna, eles ainda têm seu papel, ajudando a compor o manejo de áreas de cultivo quando necessário, mas sem dominá-las. Com isso, o depósito de resíduos químicos nos alimentos tende a cair safra a safra.
Benefícios cumulativos
Se a produção de alimentos saudáveis, por si só, já é um avanço considerável, o caminho para chegar a tal objetivo deixa um legado digno de nota: o tratamento do solo a longo prazo.
Por serem produzidos a partir de fontes naturais, como plantas, microrganismos e resíduos orgânicos, os bioinsumos conseguem desenvolver uma relação simbiótica com a biota do solo. Assim, são capazes de promover a saúde e a qualidade na área de cultivo de forma gradual e progressiva, em contraste com outros tipos de insumos, que são eficazes em oferecer uma solução rápida e imediata, mas podem comprometer a qualidade do solo a longo prazo.
Os microrganismos benéficos presentes nos insumos biológicos contribuem com a estrutura e a fertilidade do solo ao longo do tempo. Tal benefício está relacionado a sua capacidade de ajudar na decomposição da matéria orgânica presente na terra, liberando nutrientes e tornando-os disponíveis para as plantas. Com efeito, eles contribuem para o aumento da atividade biológica do solo, o que ajuda a manter sua saúde e qualidade a longo prazo.
Em paralelo, a resistência e a imunidade da lavoura também são beneficiadas cada vez mais à medida que bioinsumos são aplicados. Com isso, cai a ocorrência de doenças e pragas e, consequentemente, temos redução no uso de produtos químicos e sintéticos para o controle.
Em síntese, os bioinsumos ajudam a promover um ambiente mais salutar e equilibrado no solo, o que resulta em uma produção de alimentos saudáveis, de melhor qualidade a longo prazo – e tudo isso de forma mais sustentável.
Todos estes benefícios são potencializados quando o manejo se dá com bioinsumos definidos em um mix de produtos que tenham ações complementares. Por isso, a Agrivalle tem uma equipe à sua disposição para ajudar, afinal, nosso portfólio foi desenvolvido tendo esta dinâmica em mente. Contamos com biofertilizantes (Algon, Implanta e Raizer), biofungicidas (Twixx-a e Shocker), inseticidas microbiológicos (Auin CE e Gr-inn) e muito mais. Entre em contato com a gente.