ESG no agronegócio – um divisor de águas

A sustentabilidade se impõe a cada dia no ambiente agrícola. De um lado a consciência de muitos produtores, do outro, a pressão do mercado, e, assim, a agricultura tradicional vai dando lugar a práticas amigáveis com o meio ambiente. Nesse contexto, os produtores brasileiros estão se acostumando com a sigla ESG no agronegócio.

Essas letras identificam três palavras – Environmental, Social and Governance – que apontam a direção de questões essenciais para a sustentabilidade de um negócio, independente da indústria em que atue. Aqui, quando falamos em sustentabilidade, não nos referimos apenas ao meio ambiente, mas ao próprio negócio, que, para ir adiante, depende de um planeta, de pessoas e de conduta saudáveis. Assim, o ESG no agronegócio surge como um caminho para tornar as práticas agrícolas amigáveis e alinhadas com os princípios de responsabilidade ambiental, social e de governança.             

Os benefícios do ESG no agronegócio

Ao motivar a preocupação com a saúde e segurança dos trabalhadores, o respeito aos direitos humanos, o cumprimento de leis e as práticas agrícolas que mantêm o equilíbrio com a natureza, o impacto do ESG no agronegócio pode ser um divisor de águas.

Em primeiro lugar, a adoção de práticas ecologicamente responsáveis contribui tanto para a conservação do meio ambiente como para a mitigação das mudanças climáticas. A gestão eficiente dos recursos naturais, como a água e a energia, reduz os custos de produção e aumenta a resiliência das lavouras. Além disso, o ESG promove a saúde do solo, a biodiversidade e a preservação dos ecossistemas, criando bases sólidas para uma produção agrícola sustentável a longo prazo.

As práticas ESG no agronegócio representam, ainda, uma oportunidade para corrigir problemas relacionados à imagem do setor no que tange a mão de obra. O S da sigla, afinal, visa garantir condições de trabalho adequadas e respeito aos direitos dos funcionários, além de engajamento com as comunidades locais. Também pode envolver a promoção de práticas comerciais justas, como a cooperação com pequenos produtores.

A governança corporativa refere-se às estruturas e processos que garantem a gestão eficaz e responsável de uma empresa, podendo envolver a transparência nas operações, a adoção de políticas anticorrupção, a gestão adequada dos riscos e a prestação de contas aos stakeholders. Isso contribui para a confiança dos investidores, a redução de riscos financeiros e a longevidade dos negócios no setor.

Em termos comerciais, a adoção do ESG no agronegócio vem mostrando resultados semelhantes ao que ocorre em outros setores da economia, abrindo acesso a novos mercados e facilitando a negociação de financiamentos. É evidente que a crescente importância das práticas de ESG tem levado muitos investidores e instituições financeiras a considerarem critérios ambientais e sociais na hora de decidir sobre investimentos. O mesmo vale para mercados internacionais – que costumam exigir altos padrões de sustentabilidade e onde se destacam fontes de financiamento que priorizam projetos alinhados com critérios ESG.         

Benefícios em cadeia

De fato, o ESG conquistou o status de fator-chave para decisões no universo corporativo. É fácil entender quando analisamos as motivações que levaram ao desenvolvimento de um conjunto de práticas ecológica, social e administrativamente responsável.

Em síntese, tais práticas alinham as empresas às demandas cada vez mais conscientes dos consumidores. Eles querem produtos sustentáveis, que contribuam com sua saúde e que sejam produzidos por empresas tão conscientes quanto eles próprios, ou seja, que respeitem o meio-ambiente, que valorizem as pessoas envolvidas em seu negócio (colaboradores, fornecedores, clientes etc.) e que cumpram as regras, sempre com muita transparência.

O ESG no agronegócio, portanto, ajuda o produtor a atender aos critérios que orientam a compra do consumidor final. Além disso, permite que ele colabore com empresas parceiras, sejam aquelas que usam seus produtos como matéria prima ou revendedores. Da mesma forma, para cumprir sua parte nesta corrente, ele precisa de fornecedores e produtos alinhados às práticas ESG.

Nesse sentido, a Agrivalle abastece o setor com um produto indispensável para o ESG no agronegócio: os bioinsumos, cujo uso repercute nas três letras da sigla. Seu uso, além de ser um dos pilares da agricultura sustentável, oferece maior segurança para as pessoas envolvidas na plantação e atende às regulamentações internacionais relacionadas ao controle no uso de agroquímicos. Entre em contato com nossa equipe para saber mais sobre os insumos biológicos.                            

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